mar 04, 2021

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por: Levesa Motos Honda

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Tags: honda, moto

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Categoria: Novidades

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Conheça as principais diferenças entre os sistemas de refrigeração da sua Honda

Durante o desenvolvimento do projeto de um motor, os técnicos levam em conta uma grande quantidade de fatores para dimensionar o sistema de arrefecimento da moto. O uso que cada condutor faz da sua Honda e também o clima do dia, seja ele muito quente ou muito frio, também são levados em conta. Altos giros podem causar mais atrito, mais temperatura e até mesmo mais queima de combustível.

A temperatura de funcionamento do motor da sua Honda diz muito sobre a saúde do motor da sua motocicleta. Trabalhar com ele frio pode causar estragos, assim como o funcionamento dele quente demais pode levar a desgastes, quebras e ainda reduzir a sua vida útil. Existe uma faixa de temperatura adequada que é chamada de “temperatura de exercício”, em que o mecanismo irá trabalhar de acordo com o padrão especificado no projeto.

Os motores Honda são reconhecidos pela sua alta tecnologia e robustez, além de poderem ser arrefecidos a líquido ou a ar, o que possibilita que se adaptem a diversos usuários e utilizações.

Sistema de refrigeração líquido

Como o próprio nome indica, esse sistema de refrigeração a líquido é composto de água mais  aditivos, e circula nas geleiras internas do motor. Para que esse líquido limite a temperatura elevada do sistema de refrigeração da moto, ele irá funcionar como uma bomba d’água mecânica, que irá movimentar o líquido e fará com que ele transite pelo radiador. Externo ao motor, esse componente faz o serviço de dissipar o calor, levando-o embora pelo ar que atravessa os finos tubos no qual o líquido de arrefecimento passa, voltando para o motor mais frio. Quando a moto está em movimento, o radiador recebe a pressão do ar frontal.

Na Honda CB 1000R Neo Sports Café, por exemplo, é possível perceber que um motor grande exige um radiador grande também, posicionado-se à frente do motor de quatro cilindros. Já no caso dos Scooters mais compactos, como a SH 150i, o radiador fica na lateral do motor, que gera essa ventilação com auxílio de uma ventoinha.

Sistema de refrigeração a ar

Esse tipo de sistema não gera apenas o fluxo de ar nas paredes externas do motor quando a moto está em movimento. As aletas em volta do cilindro têm uma função dupla: aumentar a área de dissipação do calor e criar dutos que auxiliam a levar a caloria para longe. 

Outro componente que também atua na refrigeração é o óleo lubrificante. Ele reduz o atrito entre as partes móveis internas e também dissipa o calor. Existem modelos de moto Honda com motores refrigerados a ar que, apenas com um pequeno radiador de óleo, conseguem resfriar o lubrificante, como é o caso da Honda CB 250 Twister.

Ambos os sistemas se mostram eficazes e o tipo de arrefecimento vai depender das características de cada moto ou scooter. De forma geral, motores com desempenhos mais elevados utilizam o arrefecimento líquido. Esse sistema demanda mais atenção em sua manutenção. A refrigeração a ar, do ponto de vista técnico, é mais simples e geralmente é utilizada em motocicletas e scooters com motores que priorizam a economia e não a performance.

Independentemente do tipo de arrefecimento de um motor, esse sistema é de grande importância. Esses sistemas são pensados para não gerar problemas aos clientes e garantir a durabilidade dos motores.

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